Exposto à minha ignorância logo de manhã
Segundo dia de prática, dessa vez não me atrasei, mas fiquei ainda mais perdido que ontem na escolha das palavras. Xibolete? Tufagem? Me senti meio burro, com vontade de invadir a câmara de vereadores de minha cidade e cagar na mesa do presidente. Tô de brinks, me senti meio burro, não completamente.
Mas, muito bom descobrir uma palavra nova. Essa me fez lembrar minha avó, que tinha uma daquelas máquinas de costura de ferro clássicas, em que a gente sentava no pedal e pegava na roldana imaginando que aquilo era um carro, e a gente estava dirigindo para o trabalho. Inclusive, saudades dessa época que trabalhar me trazia diversão e alegria, diferente de hoje em dia que dá exaustão, estresse, ansiedade, frustração, amigo falso, salário chibata, dor no corpo e sensação de que estou sempre liso. E o caba vai endoidar é? Rapaz, vai.
Ok, foco, tufagem! Voltando ao mais próximo disso, minha avó! Gente boa demais, daquelas assembleianas do reteté, super moralista e não falava palavrões. Quando tava puta da vida comigo me chamava de corno, mas ela chamou tanto de corno, que a cornagem veio. Preferia que ela me chamasse de maconheiro.

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