Narizes dançantes (30/07/18)
Quem não acharia comum levar a
namorada para a demonstração de um novo produto feminino? Agora pensem bem: e
se o produto fosse uma técnica empoderadora? Melhor ainda! Mas e se essa
técnica fosse fazer manobras fora do normal com partes do rosto? Ainda
pareceria normal?
Na madrugada do dia 30 de julho de
2018 meus distúrbios mentais imaginários me levaram a uma reunião feminina, e
eu estava presente pois fui levar minha estimada esposa pra conhecer um método
inovador que duas mulheres estavam prestes a apresentar. Estávamos lá, em uma
sala com piso de madeira e vários puffs espalhados. Eu estava sentado no maior,
é claro; e na verdade nem era sentado, era deitado, porque lembro que a
recepcionista disse “sinta-se em casa”. Aí já sabe...
Estávamos lá quando foi iniciada a
demonstração, e naquele momento eu imaginava que seriam apresentadas novas
posições do Kama Sutra, o que me faria feliz, ou todas aquelas mulheres eram
apenas consultoras Hinode, o que me deixaria puto. Na real, eu nunca mais iria
querer sonhar na vida.
Mas era mesmo um método diferente e
inovador, pois elas ensinavam como colocar o globo ocular pra fora da caixa, e
sempre dizendo como aquilo era libertador e sexy, que as mulheres se sentiriam
deusas de sua natureza. Era como se ao invés de um limão o seu olho fosse um
pepino.
A outra estava ensinando a como
apontar com o nariz em uma direção. Lembro que ela conseguia mexer o nariz que
parecia um pato movimentando a cabeça pra frente e pra trás. Tipo, o nariz
encolhia e ficava maior, encolhia e ficava maior, ou seja, ela estava ensinando
a como se sentir Michael Jackson ou Luciano Huck. Eu me senti um alienígena e
voltei pra o meu planeta
De bom marido a completo deslocado
eu criei mais uma realidade transgressora, aliás, era da minha cabeça
que aquilo tudo estava saindo.

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