quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A universidade que eu quero


A universidade que eu quero (18/11/18)

Nunca foi tão legal ir ao banheiro no meio da aula. Pela primeira vez eu vi mais do que gatos nos corredores, pessoas falando o quanto a prova foi ruim, vendedores de bolo, trufas e banners de trabalhos que ninguém se importa.

Um certo dia saí de uma aula da disciplina “foda-se que eu não lembro o nome”, fui até o outro bloco do setor que estava pra poder mijar, daí eu passei por um setor de música, mas não era qualquer setor de música, era um setor focado em heavy metal, que é um verdadeiro diferencial no mercado de trabalho.

Ao invés de cadeiras, as salas tinham pequenos palcos e uma galera tocando e não era qualquer ensaio, tipo, os integrantes das bandas estavam com roupas bem estranhas. Algumas bastante coloridas, uns caras com cabelo de Biro-Biro vestindo uns abadá rasgado laranja com azul. Cada sala com sua tosqueira.

Pra cada sala um professor avaliando, e uma galera sentada, bebendo vinho San Marino e fumando el cigarillo del capeta, que se faltar enfraquece a mágica.

Enquanto eu observava a tudo isso, eu simplesmente topei, caí em uma ladeira e fui rolando até o estacionamento, e de lá eu já entrei no carro e fui embora.

Duas coisas me intrigaram nesse sonho, uma é que não tenho carro, e a outra é que eu não mijei.

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