quarta-feira, 7 de abril de 2021

Histórias de bêbado Capítulo 1 (Parte 1)

 O dia que saí pra fazer um show e fui detido pela polícia

Uma vez vi uma frase que resumia a verdade da minha vida: “vamos encher a cara, porque nenhuma boa história começa com ‘um dia eu fui comer um brócolis...’”. Mais certo que isso só o ensinamento que te passo nesse post.

Não tenho tanto a dizer quanto a isso, só que é bebendo que a gente tem as melhores histórias. Você pode estar pensando: “é bebendo que se faz merda”, e você tá certo, e fazer merda é sinônimo de boas histórias, e as loucuras de bêbado é o que diferencia um louco infantil de um vândalo criminoso.

Certa vez eu fui fazer um show destand up a 35km da minha casa, em uma noite de testes de piadas, e

até aí tudo bem. Chegando lá a casa estava lotada e o preço da cerveja era bom, tudo que eu quero quando vou me apresentar (lembrando que o melhor preço de cerveja é o 0800). Para a surpresa de zero pessoas eu decidi encher a cara, sem contar que ainda me ofereceram cerveja grátis em agradecimento, o que me fez sentir-se um artista novamente. Enquanto estava no local do show, fui mijar duas vezes durante o show, e uma antes de ir embora, na parada mijei mais duas vezes, parecia que ali era o prelúdio de algo que iria acontecer, e aconteceu.

No caminho de casa, dentro do último ônibus e ainda longe demais pra ir andando pra casa, me deu uma vontade incontrolável de mijar de novo, e quando vi que não havia o que fazer decidi dar uma mijadinha só pra aliviar, e foi nesse momento que descobri que isso é impossível, uma vez iniciado o processo, ele só para no fim, e sim, eu me mijei todo, mas pelo menos estaria aliviado até chegar em casa, mas estava errado, e dessa vez eu estava errado e mijado.

Ainda longe demais pra ir pra casa andando, recebo mais um golpe agudo de minha bexiga, quase que dizendo “dessa vez o mijo vai escorrer pelo seu tênis”. Cada buraco que o ônibus passava era um soco no meu estômago, mas consegui segurar até ficar a 5km da minha casa, dava pra ir correndo, mijei, fiquei aliviado e pensei “agora sim, é só dar o pique pra casa”. Dessa vez eu estava enganado, mijado e na casa de caraio longe de casa, mas o motivo eu conto a vocês no próximo post. Até lá!

 

Segue a vida e me segue

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